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Importância da mamografia no diagnóstico precoce do câncer de mama

Atualizado: 13 de jan. de 2020

Exame pode detectar a doença ainda em estágio inicial, antes mesmo de ser identificada clinicamente por meio da palpação.



No mês do Outubro Rosa, movimento que promove a conscientização sobre o câncer de mama, nada mais assertivo do que falar sobre a prevenção da doença. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o que mais atinge mulheres. Só em 2015 foi registrada uma taxa de 13,68 mortes/100 mil mulheres, representando a primeira causa de morte na população feminina brasileira. O diagnóstico tardio é o fator responsável por cerca de 60% destes casos.

Segundo a médica da Vita.imagem, Dra. Kamila Longo Martins, a detecção da doença em estágio inicial contribui para a eficácia de tratamentos, com elevada chance de cura. Autoexame, exame clínico das mamas, mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética e tomossíntese são meios nos quais pode ser diagnosticado o câncer de mama. “Dentre tais métodos de detecção, a mamografia é, sem dúvida, considerada a mais eficaz e a única comprovadamente capaz de reduzir os índices de mortalidade”, afirma Dra. Kamila.

A incidência da doença aumenta em mulheres a partir dos 40 anos de idade, por isso a importância da realização anual da mamografia para este público. De acordo com a médica, não há uma causa única para o câncer de mama sendo a prevenção e o rastreamento da doença por meio da mamografia as ferramentas principais, já que esta é capaz de detectar o câncer antes mesmo de ser identificado clinicamente por meio da palpação.

Este tipo de exame possibilita que a doença seja detectada em estágios iniciais, o que viabiliza um tratamento eficiente e menos invasivo. “A mamografia detecta de 80% a 90% dos casos de câncer de mama em mulheres completamente assintomáticas, fato que tem contribuído significativamente na redução da mortalidade por este câncer”, explica a médica.

Dra. Kamila ressalta que existem alguns agentes que estão relacionados com o desenvolvimento da doença entre as mulheres, como envelhecimento, fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher e histórico familiar de câncer de mama. “Outros agentes têm sido compreendidos como fatores de risco indiretos para o câncer de mama, e devem ser evitados, como consumo excessivo de álcool, obesidade, sedentarismo e exposição excessiva à radiação ionizante”, conclui a médica.

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